domingo, 2 de fevereiro de 2014

PROBIÓTICOS: O que são e seu impacto na flora intestinal

Probióticos são micro- organismos que podem ser ingeridos pelo ser humano, como por exemplo, o Lactobacillus acidophilus. Esses microorganismos produzem efeitos positivos na saúde, já que vivem no intestino, ajudando na digestão de alimentos e disputando espaço com os micro- organismos patogênicos (ruins). Dessa maneira, não permitem que haja colonização do intestino por essas bactérias, promovendo o equilíbrio da flora intestinal.
A flora intestinal, cientificamente chamada microbiota intestinal, é formada por cerca de 100 trilhões de microorganismos, sendo que alguns são considerados “bons” para o ser humano, como os probióticos, e outros “ruins”. O desiquilíbrio dessa microbiota intestinal é chamado de Disbiose e resulta na diminuição das populações de micro- organismos “ruins”. Esse desiquilíbrio é causado por diversos fatores, como stress, má alimentação, antibióticos, doenças intestinais, idade avançada, entre outros.
A Disbiose está relacionada ao aparecimento de diversas doenças, entre elas a diarreia, constipação, alergia alimentar, além de doenças inflamatórias intestinais, entre outras.
Os probióticos devem estar vivos quando ingeridos e devem resistir ao processo de digestão. O maior desafio é a sobrevivência desses micro- organismos à ação do ácido do estômago, enzimas digestivas e sais biliares, já que precisam passar por esses obstáculos para chegar ao local de ação dos probióticos: o intestino. Nessa equação, também é importante a quantidade de micro- organismos que sobrevivem ao processo, sendo recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a faixa entre 100 milhões e 1 bilhão UFC (Unidades Formadoras de Colônias).

Os probióticos são adequados para realizar a reposição da flora intestinal. Dessa forma, para que os efeitos dos probióticos sejam percebidos, deve- se consumir probióticos diariamente. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. 

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